Desde pequeno, gostei de ler um livro.
Tenho acreditado no proverbio que diz “ler um conto aumenta um ponto”. Quando
era criança meu pai comprava livrinhos infantis, cheios de crucigramas e
fabulas. O bicho foi pegando. Como naquela fase, na escola primária onde
estudava não tinha livros, limitava-me as vezes em ler jornais que ele trazia
nas tardes. O tempo passou e eu cresci um
pouco. Agora lembro do ditado que diz: ”é de pequeno que se torce o pepino”. Me
torci sozinho.
A tocha havia pegado fogo. Portanto, quando cheguei na adolescência e ingressei na secundaria, lembro que na minha escola havia uma biblioteca. Nela tinha muitos livros perfilados entre grandes estantes, havia histórias em quadrinhos e fabulas e tinha também alguns livros didáticos. Lembro de ter lido “Conan e os Bárbaros”, “A rainha Cleópatra” e ”Capitão Planeta”. Nos intervalos maiores ou nos dias em que tivéssemos borlas ou que o professor faltasse na escola, fugia dos meus amigos e ia esconder- me na biblioteca, já que eles as vezes não ajudavam em nada para alem de incomodar com o seu barrulho. Mergulhava nos livros e só despertava quando o sol começasse a soneca ou quando as estrelas uma a uma iniciassem a espreitar de longe. No final do dia, as vezes, quando esquecia-me que não estava em casa a senhora da biblioteca desligava a tomada da minha mente daqueles livros dizendo: ”estamos para fechar, vás de acabar a sua historinha amanhã”. Dai, rumava para casa na companhia daquelas personagens reconhecidas nos textos. Hoje muito tempo passado, olho para atras e lembro daquele tempo. Uma tristeza me abala quando vejo a realidade das nossas crianças. No lugar dos livros, surgiram as pistolinhas, as farinhas e outros glossemas que só trazem obesidade mental que de nada favorece aos nossos petizes.
Que infância eu tive!
A tocha havia pegado fogo. Portanto, quando cheguei na adolescência e ingressei na secundaria, lembro que na minha escola havia uma biblioteca. Nela tinha muitos livros perfilados entre grandes estantes, havia histórias em quadrinhos e fabulas e tinha também alguns livros didáticos. Lembro de ter lido “Conan e os Bárbaros”, “A rainha Cleópatra” e ”Capitão Planeta”. Nos intervalos maiores ou nos dias em que tivéssemos borlas ou que o professor faltasse na escola, fugia dos meus amigos e ia esconder- me na biblioteca, já que eles as vezes não ajudavam em nada para alem de incomodar com o seu barrulho. Mergulhava nos livros e só despertava quando o sol começasse a soneca ou quando as estrelas uma a uma iniciassem a espreitar de longe. No final do dia, as vezes, quando esquecia-me que não estava em casa a senhora da biblioteca desligava a tomada da minha mente daqueles livros dizendo: ”estamos para fechar, vás de acabar a sua historinha amanhã”. Dai, rumava para casa na companhia daquelas personagens reconhecidas nos textos. Hoje muito tempo passado, olho para atras e lembro daquele tempo. Uma tristeza me abala quando vejo a realidade das nossas crianças. No lugar dos livros, surgiram as pistolinhas, as farinhas e outros glossemas que só trazem obesidade mental que de nada favorece aos nossos petizes.
Que infância eu tive!
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