Depois
de um tempo sem nos proporcionar uma das suas controvérsias, o nosso grande e
menos cantor volta ao rubro e tira a sua mascara para todo o país. É daquelas
situações que a gente aconselha as pessoas a silenciarem a boca se não tiverem
nada a falar e, deixar que os outros pensem que sejam lunáticos ou escovinha
para o caso em destaque, do que abrir a boca e confirmar o que todos já sabem.
Volvidos
cerca de dois anos se a memória não tiver deixado de se aliar as lembranças,
após o Roger ter afirmado que quem assinou os acordos de Paz em Roma foi o
actual presidente da República Armando Emílio Guebusa, sem falar de algumas
rixas que teve com os colegas que fazem parte da mesma classe de cantores ou
animador nacional se assim podemos o chamar.
Mas
penso que isto devia começar desta forma, para economizar o tempo da vossa
leitura. O nosso mais polémico cantor retornou com uma bomba na escala nacional
através de uma das televisões de maior audiência no país. Trouxe consigo
algumas revelações de anseios pessoais e quis comover os telespetadores do
programa “Grande Entrevista” com palavras bastante enganadoras para olhares não
atentos aos problemas reais em destaque no país. Estes Problemas têm a ver com
a habitação, a despromoção dos músicos nacionais, o autoestima e o patriotismo.
Estes últimos dois temas, que são a sua figura de destaque pois repetidas vezes
os menciona como se tivesse algum entendimento relacionado a matéria.
Uma
das primeiras gafes que se notabilizou foi a sua radicalidade quando se falava
sobre o “projecto autoestima” se não merecer o nome de “baixo estima” pela
postura contraditória e lambibotista que se mostrava nos seus pronunciamentos.
Foi capaz de dizer que não aceitava algum questionamento em relação a este
projecto, faz-nos crer desta forma que ele se acha o senhor absoluto da razão,
ninguém pode contradizer o que ele fala, quer submeter toda gente a concordar
com o que ele pensa sobre o risco de se levantar e mandar calar a boca ou
simplesmente dizer que ele tem auto estima.
Como
jovem que se considera, não soube defender o seu posicionamento sobre o que ele
achava da governação actual, limitando-se apenas a dizer que é uma pessoa com
autoestima. E sobre esse capítulo nasceu uma pergunta que ele não soube desviar
com o seu malabarismo na fala: Mc! será
que uma pessoa com auto estima pode criticar alguma coisa?”-Perguntou o jornalista.
Nisto tentou esquivar do assunto construindo uma teia de respostas que acabou
tropeçando cegamente nela. Dizendo que há algumas coisas que deviam melhorar como a habitação para os jovens, e há
meios próprios para canalizar certos assuntos pois ele tem acesso ao PM e ao
presidente da Republica. São coisas que não têm nenhuma construção logica mesmo
para aqueles que tem um processador lento de análise.
A
outra questão polémica merecedora de atenção por parte dos telespectadores foi
a não convocação da sua parte para a participar no septuagésimo aniversário do
seu grande amigo pessoal, nada mais e nada menos que o presidente da República.
Eu penso que desta vez a escova não bastou para polir a poeira que acumulou no
seu amigo por tanta confiança que até deixou de o polir, esta que era a sua
única tarefa. Defendeu-se dizendo que é um dos cantores que mais tempo dedicou
para promover a reversão da Hidrelétrica de Cahora Bassa. Por isso, no seu
entender devia merecer algum espaço nos banquetes presidenciais. E, portanto
ficou subintendido que ele queria algum retorno financeiro por esse acto
patriótico. Nesta reflexão tentou dissipar dizendo que foi um dos únicos que
permitiu e estendeu o seu tapete para o presidente.
Será que o Mc se
considera rico-interrompe o homem da informação. Um minuto de silêncio, a boca bebe o ar
e não consegue uma resposta para a questão. Finalmente responde que tem algumas
necessidades, mas não responde verdadeiramente a pergunta colocada. Uma grande
reflexão nasceu no seio de todos nós e parece que o jornalista leu a dúvida que
inundava a mente dos seus telespectadores. Como
é que alguém que usa um fato dois mil rands se considera pobre? Isso é coisa
para enganar os cegos, ou ele acha que é o único com um olho nesta terra de
cegos?-minha reflexão.
Epá
é um caso para lamentar, quantos jovens escovistas existem no país? Será que
esta geração pode mudar a situação em que a nação se encontra mergulhada?
Meus
caros há necessidade de começarmos a refletir sobre esta problemática. A
situação em que a juventude se encontra é bastante lamentável, temos que deixar
de andar a escovar para merecer algum espaço nas elites políticas. Cada macaco
tem que começar a trepar no seu galho sobre o risco de não fazer uma autêntica
salada que se verifica nos pimbas musicais. Há cantores e cantantes, há
apresentadores e animadores, há escovinhas e patriotas, as coisas não devem ser
misturadas e confundidas.
Essa e boa. Parabens pelo blogg
ResponderEliminarTeodosio