Para mim, o natal é uma data que simboliza a fraternidade, amizade,
perdão e reconciliação entre as famílias. É uma data que junta todos e
todas os/as irmaõ/ãs numa só mesa para partilhar as derrotas e as
conquistas alcançadas durante o ano. Por outro lado, é um momento que
junta pais (papas e mamas) e filhos/filhas na mesma mesa, como Jesus fez
na última ceia com os seus discípulos para se despedir. Entretanto,
hoje em dia este momento não significa apenas despedida, mas sim, um
reencontro entre amigos/as e familiares.
O que conta nesta data não é o volume, nem a qualidade da comida que foi possível angariar, mas sim, o que esta mesma comida representa. Portanto, o natal é para todos: sejam ricos e pobres, gregos e troianos. Fazendo jus a palavra, não me fiz de rogado. Juntei-me aos meus irmãos para partilhar gargalhadas, lamurias e alegrias. Foi um momento para pedir ao Deus do céu para que protegesse toda a família, mas não só, também para chamar as energias positivas que estão a volta do universo de modo a que se juntem a nós para si transformar em alegria que contagiante havia avassalado toda a família. Juntamo-nos todos: eu, minha mãe, minha esposa e filha, minha cunhada (mulher do meu irmão), meu irmão (esposa da minha cunhada) e irmã, meus sobrinhos e sobrinhas; e o “Sasuke” que é o meu cãozinho, que literalmente apanhei perto da barraca do “Batista” e que agora faz Show de adestramento por todo o Bairro.
Bolos por toda a parte, carne dos variados tipos e cores, sumos e refrescos, menos bebida porque não comprei e nem pretendo comprar para ninguém. No primeiro momento como manda a tradição e a cultura adulto-centrista, o meu irmão mais velho improvisou um discurso apesar de não ser denominador das palavras. Queria que aquela parte tivesse ficado comigo! Mas regras são regras. Depois disso, a minha irmã mais nova foi incumbida o papel de fazer a oração, afinal Deus tinha que estar presente, não havia como. Por fim, comemos com piadas a volta. É um momento inesquecível. Foi muito tempo de luta para conseguir este feito, juntar toda a família. Quase toda! Porque faltava o meu pai, mas, segundo as suas palavras estaria presente espiritualmente. Acreditamos, por isso que a cerimónia decorreu em perfeitas condições. Posso me arriscar em dizer que “os de baixo estavam satisfeitos”.
Só faltava uma coisa para completar: como tradição, tenho comprado presentes para a família e, até o fim deste dia, tudo estava perdido. Me senti com uma grande divida e não podia viver com isso. Portanto, no dia seguinte fui ao serviço pegar nas minhas últimas reservas e me dirigi à Baixa da Cidade onde comprei uma capulana para minha mãe e minha sogra, roupas para as minhas duas sobrinhas; uma bulusa bonita, um sutiã, calcinhas e sapatos para a minha amada esposa. Momentos depois, chegado a casa comecei a oferecer cada artigo à sua dona. Recebi beijos e abraços, elogios e admiração. Foi uma coisa espectacular que me entranhou. Tenho que reconhecer: “A família é o nosso maior tesouro”.
O que conta nesta data não é o volume, nem a qualidade da comida que foi possível angariar, mas sim, o que esta mesma comida representa. Portanto, o natal é para todos: sejam ricos e pobres, gregos e troianos. Fazendo jus a palavra, não me fiz de rogado. Juntei-me aos meus irmãos para partilhar gargalhadas, lamurias e alegrias. Foi um momento para pedir ao Deus do céu para que protegesse toda a família, mas não só, também para chamar as energias positivas que estão a volta do universo de modo a que se juntem a nós para si transformar em alegria que contagiante havia avassalado toda a família. Juntamo-nos todos: eu, minha mãe, minha esposa e filha, minha cunhada (mulher do meu irmão), meu irmão (esposa da minha cunhada) e irmã, meus sobrinhos e sobrinhas; e o “Sasuke” que é o meu cãozinho, que literalmente apanhei perto da barraca do “Batista” e que agora faz Show de adestramento por todo o Bairro.
Bolos por toda a parte, carne dos variados tipos e cores, sumos e refrescos, menos bebida porque não comprei e nem pretendo comprar para ninguém. No primeiro momento como manda a tradição e a cultura adulto-centrista, o meu irmão mais velho improvisou um discurso apesar de não ser denominador das palavras. Queria que aquela parte tivesse ficado comigo! Mas regras são regras. Depois disso, a minha irmã mais nova foi incumbida o papel de fazer a oração, afinal Deus tinha que estar presente, não havia como. Por fim, comemos com piadas a volta. É um momento inesquecível. Foi muito tempo de luta para conseguir este feito, juntar toda a família. Quase toda! Porque faltava o meu pai, mas, segundo as suas palavras estaria presente espiritualmente. Acreditamos, por isso que a cerimónia decorreu em perfeitas condições. Posso me arriscar em dizer que “os de baixo estavam satisfeitos”.
Só faltava uma coisa para completar: como tradição, tenho comprado presentes para a família e, até o fim deste dia, tudo estava perdido. Me senti com uma grande divida e não podia viver com isso. Portanto, no dia seguinte fui ao serviço pegar nas minhas últimas reservas e me dirigi à Baixa da Cidade onde comprei uma capulana para minha mãe e minha sogra, roupas para as minhas duas sobrinhas; uma bulusa bonita, um sutiã, calcinhas e sapatos para a minha amada esposa. Momentos depois, chegado a casa comecei a oferecer cada artigo à sua dona. Recebi beijos e abraços, elogios e admiração. Foi uma coisa espectacular que me entranhou. Tenho que reconhecer: “A família é o nosso maior tesouro”.
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