terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Viajem à Inhaca


A baía de Maputo vai se perdendo. Desintegrada no longinco olhar de ver, Conservada nas memorias do reviver

Rumo ao alto mar a gente parte num majestoso barco
As aves rodopiam o barco cortejando as águas, num matrimônio infinito dos encantos da natureza.
  

O vento sopra entoando canções de marujos tombados na imensidão das águas infinitas dos sete mares.
São espíritos que encontraram no mar a terra prometida.
Entrego-me a grandeza da natureza e contemplo a sua proeza

As ondas avassaladoras batem incessantes, agitadas pelo sopro dos deuses do mar.
As terras do longe espreitam como pontinhos num papel branco devorador de tintas.
A terra vizinha espreita de longe chamando a ganancia dos olhos que não resistem de contemplar o majestoso mar azul

O barco caminha na invisível trilha que as aguas não deixam transparecer.
O tempo passa extasiado eclipsando as memórias que em fleches fragmentos se gravam nas recordações infinitas

A majestosa imponente ilha de inhaca espreita
Uma deslumbrante paisagem paira num altíssimo e majestoso relevo que se revela a alguns metros acima do mar.
Os olhos não acreditam no que vem, a alma confirma que aquilo é o paraíso donde pairam os espíritos quando se preparam para uma terra que desconhece num retorno que reconhecem.
Sem palavras, a ilha se defende mostrando o quão maravilhosa e majestosa é.
Depois de três dias que valeram três horas a gente parte rumo a cidade de Maputo.
Deixo transparecer a todos no barco o quão agradeço ao majestoso mar, abraçando-o num aperto visivelmente emocionante até que acordo do sono.

Já é Maputo!

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