A
baía de Maputo vai se perdendo. Desintegrada no longinco olhar de ver, Conservada
nas memorias do reviver
Rumo
ao alto mar a gente parte num majestoso barco
As
aves rodopiam o barco cortejando as águas, num matrimônio infinito dos encantos
da natureza.
O
vento sopra entoando canções de marujos tombados na imensidão das águas
infinitas dos sete mares.
São
espíritos que encontraram no mar a terra prometida.
Entrego-me a grandeza da natureza e contemplo a sua proeza
As
ondas avassaladoras batem incessantes, agitadas pelo sopro dos deuses do mar.
As
terras do longe espreitam como pontinhos num papel branco devorador de tintas.
A
terra vizinha espreita de longe chamando a ganancia dos olhos que não resistem
de contemplar o majestoso mar azul
O
barco caminha na invisível trilha que as aguas não deixam transparecer.
O
tempo passa extasiado eclipsando as memórias que em fleches fragmentos se
gravam nas recordações infinitas
A
majestosa imponente ilha de inhaca espreita
Uma deslumbrante paisagem paira num altíssimo e majestoso relevo que se revela a
alguns metros acima do mar.
Os
olhos não acreditam no que vem, a alma confirma que aquilo é o paraíso donde
pairam os espíritos quando se preparam para uma terra que desconhece num retorno que
reconhecem.
Sem
palavras, a ilha se defende mostrando o quão maravilhosa e majestosa é.
Depois
de três dias que valeram três horas a gente parte rumo a cidade de Maputo.
Deixo
transparecer a todos no barco o quão agradeço ao majestoso mar, abraçando-o num
aperto visivelmente emocionante até que acordo do sono.
Já
é Maputo!
interessante
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