segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Saudades

Longe de casa e dos seus braços confortantes vejo o quão importante és nesse deserto de sede. Se todo o sonho de criança se materializa-se nessa vida insólita e melancólica de adulto, juro que te recriava para saciar toda a sede que efervescesse no meu peito transbordando nesse desejo de estar ao seu lado fazendo amor. Amor! É um termo que ganha uma dimensão incensurável quando estou longe de ti. A única coisa que me mantém vivo, que permite que não transcenda a loucura neste momento, é a esperança de amanhã retornar à casa para mergulhar nos seus braços e te sufocar de beijos. “Te sufocar de beijo!” Desculpa por dizer tamanhas barbaridades. É só para ver que longe de ti não sou ninguém, há muito de ti em mim do que tu imaginas. O seu nome esta talhado de forma indelegável nas gavetas do meu coração como o umbigo que nunca sara deixando uma cicatriz eterna.

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